MARGEM ESQUERDA 25 - ARTE É UM BEM QUE FAZ MAL

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Com recursos cada vez mais escassos, universidades e instituições de pesquisa são a nova face da crise no Brasil. A busca desenfreada por resultados reflete a lógica neoliberal, colocando em risco o ensino público superior na pátria autointitulada "educadora". Para lançar luzes sobre as adversidades que vêm impactando a academia, aqui e no mundo, o sociólogo Marco Aurélio Santana organizou o Dossiê deste número de Margem Esquerda. São quatro artigos que indicam perspectivas no desdobramento dessa intrincada questão. Roberto Leher, reitor da UFRJ, articula as relações entre a crise da universidade e a crise do capital. Para ele, a iminente falência das instituições de ensino superior provém das transformações do capitalismo, cuja mercantilização estrangula as universidades públicas. O sociólogo britânico Michael Burawoy analisa as crises que rondam as universidades do globo, em meio ao processo de introdução da mercantilização na produção e na circulação de conhecimento. Já os professores Ruy Braga e Alvaro Bianchi, da USP e da Unicamp, respectivamente, discutem a articulação entre a precarização e a privatização resultantes do desenvolvimento da mercantilização da universidade pública brasileira, enquanto o organizador do Dossiê e a socióloga Maria da Graça Druck abordam a crise das universidades federais através do processo de terceirização de suas atividades-meio e da degradação do trabalho daí decorrente.