OBJETOS TRÁGICOS, OBJETOS ESTÉTICOS

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Em 1790, já consagrado como dramaturgo e poeta, mas gravemente doente aos 30 anos de idade, Friedrich Schiller abandonou suas atividades artísticas e se dedicou à teoria estética. Ao longo de quatro anos, ele escreveu uma série de ensaios que culminaram na publicação de Sobre a educação estética do homem em uma série de cartas (1794) e Poesia ingênua e sentimental (1795). Depois, ele voltou à dramaturgia e escreveu as peças que são consideradas suas obras primas, como Maria Stuart(1800) e Guilherme Tell (1804). Caso raro de um artista de grande talento e também dotado de profundo espírito filosófico, Schiller escreveu seus ensaios sob o impacto da leitura da Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant (1790). Os quatro textos traduzidos neste livro – “Sobre o fundamento do deleite com os objetos trágicos”, “Sobre a arte trágica”, “Sobre o patético” e “Observações dispersas sobre diversos objetos estéticos” – desenvolvem duas vertentes do pensamento do autor: o propósito de repensar a poética da tragédia, herdada da tradição aristotélica, combina-se de modo original com o objetivo de investigar filosoficamente, com base em Kant, não só a arte e o belo, como também a relação entre arte e moralidade.