UM LANCE DE NADAS NA ÉPICA DE HAROLDO

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epopéia seduz Haroldo de Campos como tradutor e como criador. Antes de abordar as criações, visitemos as traduções. Traduzir é trair? Essa é a opinião generalizada. A traição gera virtudes? Essa é a firme convicção de Haroldo de Campos. Afrontando as reservas contra a tradução, Haroldo pratica-a sistematicamente já há longos anos. Considerando traduzir transcriar, enfrenta só textos criativos. Raras vezes traduz obras inteiras. Seleciona o que lhe agrada, e lhe agrada o difícil. Depois de ter traduzido Pound, Joyce, Mallarmé, Maiakovski, Goethe, Heráclito, Dante, Homero, Octavio Paz, teatro Nô japonês, aventura-se ao texto hebraico da Bíblia. Os princípios e métodos de tradução do poeta vanguardista fizeram escola no Brasil. O que distingue tradução e criação? É difícil dizer. Todo texto dialoga com outros textos, seja traduzido ou original.