BRAÇO DE RIO, PEDÇAO DE MAR
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BRAÇO DE RIO, PEDÇAO DE MAR

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​Com capa​ ​​de Paulo Caruso, “Braço de rio​”​ é, em seus 234 poemas sem título, o singular e original​ ato de fazer poesia só como Petrônio​ faz.​ Porque, segundo o próprio autor, o “título muitas vezes já é uma síntese do poema, quando na verdade a poesia, por si só, é essa síntese​; então o livro traz a primeira frase em negrito, e a síntese, a alma do poema, distribuída em seus versos”.

Vale destacar a sacada do poeta no texto que dedicou ao grande herói nacional: “Tiradentes fez da forca/ O laço com a história./ O oito em infinito/ Da mais plena glória./ Nós enxergamos pouco,/ Somos desprovidos de primaveras./ Nem sabemos,/ – Como na cruz -/ Quando o fim se cala/ No quedar da cabeça tombada,/ Que é o aceno do tempo/ Para o que está no alto/ E acabou de nascer.” Outro texto de destaque é a comum impotência dos que fazem poesia ou escreve canções, onde se percebe claramente a influência de Carlos Drummond de Andrade: “Os meus ombros não suportam o mundo./ Estão envergados,/ Envergonhados,/ Pelo fardo pesado que não sou capaz de carregar./ Fiz da minha cruz/ A madeira/ Para a fogueira/ Na lareira em que queimei/ Todas as minhas frustrações./ Na chama em que ardia/ Os meus sonhos,/ Minha alma gania,/ Meu coração nem batia,/ Apenas repetia o badalar dos segundos/ Da reencarnação./ Agora,/ Sou apenas sombra;/ O que de mim restou./ O fantasma,/ A sobra,/ O vulgar ator.”

E para fechar, o poeta de​monstra toda paciência quando está à procura da p​alavra poética certa: no último poema do livro, na verdade, um poemeto, sintético e preciso​, escreve​: “Não tenho pressa/ Tenho a chave”.

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