Cartas ao mar

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Nos últimos dez anos, o poeta Mário Alex Rosa exerceu mais o papel de editor versátil do que de autor de suas próprias publicações. Editou revistas, edições tipográficas, fez e organizou exposições de artes visuais, além de outras atividades como professor. "Cartas ao mar", no entanto, começou a ser pensado e escrito um pouco antes de 2010 e fez o “click” em 2015.    

Agora, o livro inédito chega pela Livraria e Editora Scriptum, onde o autor trabalhou como editor por alguns anos. Essa editora saiu o seu primeiro livro de poemas: "Ouro Preto", 2012. Depois de dez anos, o poeta volta à casa editorial. Para o poeta, os sessenta poemas ou poemas-cartas fazem parte de um acerto de conta com seus dois livros anteriores: "Ouro Preto" (Scriptum, 2012), "Via Férrea" (Cosac Naify, 2013). O poeta procura passar a limpo temas que sempre estiveram no horizonte de sua poesia: a família, a linguagem, o amor, que é um dos temas forte na sua lírica.

São cartas endereçadas pelo eu poético para diversos destinatários, mas que, no fundo, também elaboram uma conversa sozinho, com um mundo que povoa o imaginário do sujeito lírico. Passado e presente se juntam numa tensão pessoal e literária. Quando escrevemos cartas estamos pensando na outra pessoa e, ao mesmo tempo, conversando em silêncio consigo mesmo. Escrever é também um pouco isso: uma conversa sem a presença do outro, do destinatário.

Júlio Castañon, que assina a orelha, escreve que “Neste 'Carta ao mar', a discreta passagem que por vezes se nota de um 'eu' para um 'tu', quase intercambiáveis (e a esse movimento se acrescenta um 'você', 'você leitor') tem a ver com um modo de tratamento do objeto poético. Quem (não) escreve para quem? Mesmo que o poema outone – o verbo aparece pelo menos mais de uma vez no livro – com 'palavra mais íntimas', o tom não sucumbe, persiste. Mesmo que em alguns poemas o ritmo seja mais ágil, mais breve, em oposição a muitas contenções, tudo acaba por ter seu peso. O que importa sobretudo é que essa poesia sabe equilibrar e desequilibrar emoção, tensões, imagens e indagação”. 

Por sua vez, Rafael Fava Belúzio comenta que “quando finalmente saem as 'Cartas ao mar' (feitas antes e entre 2010 e 2015 e depois) reencontro 'Ouro Preto' e 'Via Férrea' e 'Casa', (Impressões de Minas, 2020). Novas respostas às vias antigas, aos espaços antigos; velhas cartas com mensagens recém colocadas na garrafa, no agora. O poeta persiste tensionando ficção e confissão, é cheio de notícias imprecisas de alguém que passa a tarde toda na gráfica reescrevendo com tipos móveis as suas impressões, modulando mais uma vez e ao longo do percurso o ingênuo e o sentimental. Sob as ondulações dos poemas há mais. A escrita sobrepõe os tempos e vem de muito antes, quem sabe da lágrima de Penélope, e passa pelo seu suor durante seis anos, e depois segue semeando sua lavra de fazendeiro do mar”.

É exemplar o modo que Mário Alex vai conduzindo suas cartas. O leitor, destinatário dessas cartas-abertas, vai lendo e ficando íntimo e cúmplice daquelas revelações.

 

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