EM ALTO MAR
Sem Estoque

EM ALTO MAR

R$65,00

2 x de R$32,50 sem juros
Entregas para todo o Brasil por Correios
Pedidos recebidos até às 13h de cada dia útil serão enviados no mesmo dia. Pedidos feitos após esse horário serão enviados apenas no próximo dia útil, sujeitos portanto a alteração na estimativa de prazo de entrega.
Entrega expressa para clientes em Belo Horizonte, MG.
Para clientes localizados em Belo Horizonte, MG, oferecemos entrega expressa por motoboy, com valor a combinar, pago por PIX. Basta selecionar a opção de frete ou entrar em contato por WhatsApp.

Considerado o primeiro romance da emigração italiana, Em Alto-Mar, de Edmondo De Amicis (1846-1908), é finalmente lançado no Brasil, onde permaneceu inédito até o presente ano de 2017. Lançado na Itália em 1889, o livro teve dez edições em apenas duas semanas: um verdadeiro best-seller. Em Alto-Mar é o relato da travessia que De Amicis fez do porto italiano de Gênova ao de Montevidéu, em 1884. Toda a narrativa se passa a bordo do navio Galileo, ao longo da viagem de três semanas. Nada menos que 1.600 emigrantes italianos viajavam na terceira classe. A grande maioria tinha como destino a Argentina, e da capital uruguaia seria transportada para Buenos Aires em pequenas embarcações a vapor através do rio da Prata. Havia ainda 70 passageiros distribuídos entre a segunda e a primeira classe - entre os quais o autor. O navio é um microcosmo da sociedade italiana da época, clivada por antagonismos, separada por uma miríade de dialetos e pela escassa difusão da língua nacional. Saltam aos olhos os ressentimentos, a raiva e o rancor dos emigrantes com relação às elites que lideraram a união territorial e política do país que hoje conhecemos como Itália. O processo de unifi cação, concluído em 1861, marginalizou uma vasta camada da população e abriu uma ferida na sociedade. Esta edição traz ainda dois relatos de Edmondo De Amicis sobre a sua estadia no Rio de Janeiro durante a escala do navio que o transportou de volta à Itália.

No navio, um microcosmo da sociedade italiana da época, poderemos escutar as histórias do capitão, deliciar-nos com a sensualidade de uma senhora da primeira classe, acompanhar com emoção o nascimento de uma criança, sentir o pavor que se dissemina a bordo com a morte de um passageiro. A chegada de uma nova vida e a partida de outra são dois acontecimentos simbólicos da travessia: o primeiro representa a esperança; o segundo, o medo de não atingir o destino e ter o próprio corpo atirado ao mar, sem direito a uma sepultura. Uma perspectiva que aterrorizava aqueles camponeses extremamente ligados à terra e à religiosidade católica. Muitos jamais haviam visto o mar e tinham um medo espantoso da travessia. O fantasma de uma tempestade - tema de um capítulo - rondava a todos. Os naufrágios estavam na ordem do dia. As epidemias a bordo também. Saltam aos olhos os ressentimentos e a raiva dos emigrantes com relação às elites que lideraram o processo de união territorial e política do país que hoje conhecemos como Itália. Concluída em 1861, a unificação marginalizou uma vasta camada da população e abriu uma ferida na sociedade. Traz ainda ilustrações de Arnaldo Ferraguti e a foto do navio em que o autor fez a travessia da Itália para a América do Sul. Com tradução de Adriana Marcolini, em coedição com o Istituto Italiano di Cultura de São Paulo e com o apoio do Programa de Ação Cultural (Proac), da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo.

Enviamos suas compras

Entrega em todo o país

Pague como quiser

Cartões de crédito ou à vista no Pix

Compre com segurança

Seus dados sempre protegidos