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  • Livraria e Editora Scriptum Rua Fernandes Tourinho, 99, Belo Horizonte (MG)
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Escrevi este livro em menos de três semanas. Isto quer dizer que talvez fosse melhor não o ter publicado e pensar as coisas mais um pouco. Mas se ele chegou até você é porque mais alguém além de mim, inclusive a editora e alguns amigos que costumam me aconselhar bem, deve tê-lo achado interessante, divertido, oportuno ou que vale a pena, por algum motivo que não imagino qual seja. Há ocasiões em que acredito que essas linhas são muito individuais, que são apenas uma revolta minha, um desabafo diante do que está caindo, sem o menor interesse teórico, a não ser a necessidade que pode haver no movimento LGBTQ de compartilhar frustrações, raivas, ódios, a necessidade urgente de fazer algo, a sensação de esgotamento de nossos coletivos, dos dirigentes e das teses oficialistas, a certeza de que ficamos muito tempo no fundo do poço e de que as mudanças legais produzidas no nosso país vão sepultar, paralisar a nossa luta ou deixá-la a ver navios, em vez de potencializá-la e reativá-la. [Paco Vidarte] 
PACO VIDARTE (Sevilha, 1970-2008) era doutor em filosofia pela Universidad de Comillas (Prêmio Extraordinário de Licenciatura) e mestre em teoria psicanalítica. Foi professor titular na Universidad Nacional de Educación a Distancia (Uned). Era especialista em filosofia contemporânea e, em particular, na obra de Jacques Derrida, sobre quem publicou numerosos livros, artigos, conferências e traduções. É autor de Derritages: une thèse en déconstruction (L’Harmattan, 2002), Filosofías del siglo XX (Síntesis, 2005), Guerra y filosofía, em colaboração com J. García-Caneiro (Tirant lo Blanch, 2002), Marginales: leyendo a Derrida (Uned, 2000), Derrida, em colaboração com Cristina de Peretti (Ediciones del Orto, 1998) e ¿Qué es leer? La invención del texto en filosofía (Tirant lo Blanch, 2006). Em 2003 tornou-se diretor do curso de ensino aberto da Uned “Introdução à Teoria Queer”. No âmbito dessa teoria, publicou os livros Homografías e extravíos, ambos com Ricardo Llamas (Espasa-Calpe, 1991 e 2001) e Teoria queer: políticas bolleras, maricas, trans, mestizas, em colaboração com Javier Sáez e David Córdoba (Egales, 2005). Foi o promotor de um dos primeiros encontros queer da Espanha, o curso de verão da Uned em La Coruña “Gênero e diferença: estratégias para uma crítica cultural” (2001) e ministrou também diversas conferências onde aplica leituras queer às manifestações culturais (cinema, internet, psicanálise etc.).