FANTASMAS DA MINHA VIDA: ESCRITOS SOBRE...1ªED.(2022)
Depois de escrever um dos livros mais relevantes do século XXI, Realismo Capitalista, Mark Fisher começou a olhar para as implicações culturais subjetivas imediatas. Implicações em torno de um estado de melancolia, nova nostalgia, depressão cultural, futuros perdidos e uma nova perspectiva da assombrologia. Fantasmas da minha vida detalha esses mesmos estados por meio da perspectiva da cultura pop e de suas experiências pessoais. Ao argumentar que somos assombrados por futuros que não aconteceram, Fisher parte em busca dos vestígios desses futuros perdidos, dissecando a obra e a vida de diversos artistas, como David Peace, John Le Carré, Christopher Nolan, Joy Division e Burial, dando ao leitor um material extremamente rico e profundo no campo cultural e trazendo a ideia de que essas expressões dão à melancolia uma dimensão política imperativa que nos impede de nos acomodarmos aos horizontes fechados do realismo capitalista, consolidando-se como uma recusa em desistir do desejo pelo futuro.
Após o brilhante Realismo capitalista, Fantasmas da minha vida confirma o papel de Mark Fisher como o nosso maior e mais confiável navegador destes tempos incomuns, entre todas suas aparições e assombros, passado, presente e futuro.
– David Peace, autor da tetralogia Red riding e Red or dead
Mark Fisher lê o mundo contemporâneo e suas misérias, loucuras e costumes como nenhum outro analista. Ele é movido pela raiva mas, milagrosamente, nunca se esquece de comemorar, quando apropriado. Acho seu trabalho estimulante, fascinante, profundamente envolvente e, não menos importante, totalmente vital; este novo mundo que almejamos seria um lugar menor sem ele.
– Niall Griffiths, autor de Sheepshagger
Fantasmas da minha vida confirma que Mark Fisher é o mais profundo explorador das conexões entre cultura pop, política e vida pessoal sob o regime afetivo do capitalismo digital. As qualidades mais admiráveis do trabalho de Fisher são sua lucidez, refletindo a urgência de seu compromisso com a comunicação de ideias; suas altas expectativas no poder da arte popular para desafiar, esclarecer e curar; e sua recusa inflexível em se contentar com menos.
– Simon Reynolds, autor de Retromania
Uma leitura obrigatória para modernistas e para quem sente falta do futuro. Este é o primeiro livro a realmente dar sentido à névoa de ideias que foram marcadas como “assombrologia”. Fantasmas da minha vida é agradável, progressivo e emocionante.
– Bob Stanley, autor de Yeah yeah yeah: The story of modern pop