HÉLIO GARCIA A ARTE MINEIRA DE FAZER POLITICA
"Hélio Garcia era péssimo no futebol. Tinha ótimo físico e caixa de atleta. Mas não se afirmou nem no futebol de salão, onde tentou mostrar alguma afinidade com a bola. Mas a bola nunca deu pelota para Hélio Garcia , que acabou se dedicando mais às festas e farras no Minas Tênis Clube, no late e no Automóvel Clube. O campo em que Hélio Garcia se deu melhor foi a política. Aí o craque se rewvelou e bateu um bolão."
Geraldo Renault, ex-vereador de Belo Horizonte, ex-deputado estadual e federal e ex-secretário da Agricultura.
"Hélio Garcia era o boa-pinta da praça. era o bonitão da turma em todo canto. Na faculdade de Direito da UFMG, nos bares, nos clubes, nas boates e inferninhos da cidade foi uma pesença luminosa na noite de Belo Horizonte. Com um grande predicado: era um dos poucos rapazes que tinha automóvel. Não era um carrinho qualquer. Era uma linda Bel-Air 1953 que provocava "frisson" nas garotas e uma certa dor-de-cotovelo na rapaziada. Filho de fazendeiro e neto de banqueiro, Hélio Garcia era um partidaço para as meninas casadoiras.'
Tuíca Rabelo, empresário e dono de vários bares e restaurantes, os "templos etílicos" frequentados por Hélio Garcia e seus amigos. O "Chez Bastião", durante muitos anos , foi a "Catedral" da confraria.
"A transição democrática brasileira teve um grande líder: Tancredo de Almeida Neves. Mas o processo de redemocratização teve uma grande figura central: Hélio Carvalho Garcia, o lubrificante desse negócio. Hélio Garcia, encantador e civilizado, sabia operar a política com maestria."
Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Economia, ex-ministro da Economia, ex-ministro da Agricultura e ex-embaixador do Brasil na França, durante o regime civil militar de 1964.