Humanidade - uma história otimista do homem
Se existe uma crença que une a esquerda e a direita, psicólogos e filósofos, pensadores antigos e modernos, é asuposição de que os seres humanos são maus – e ponto final. É uma noção que pode ser vista diariamente nasmanchetes dos jornais. De Maquiavel a Hobbes, de Freud a Pinker, essa crença moldou o pensamento ocidental. O serhumano é egoísta por natureza e age, na maioria das vezes, pensando no interesse próprio.Mas... e se isso não for verdade? O best-seller internacional de Rutger Bregman oferece uma nova perspectiva sobrea história da humanidade com o objetivo de provar que estamos “programados” para a bondade, voltados para acooperação em vez da competição e mais inclinados a confiar em vez de desconfiar uns dos outros. Na verdade, esseinstinto tem uma base evolutiva que remonta ao início da história do Homo sapiens. Éramos assim até descobrirmos aagricultura, a propriedade e a competição. Esse é o conceito defendido pelo filósofo Jean Jacques Rousseau, um dospais do iluminismo. Segundo o francês, o homem nasce livre – é a civilização que lhe coloca correntes...A partir de inúmeras e importantes pesquisas, de uma argumentação revolucionária e convincente e exemplos reais,Bregman nos mostra que acreditar na humanidade, na generosidade e na colaboração entre as pessoas não é umaatitude otimista – é uma postura realista! E tal comportamento tem enormes implicações para a sociedade. Quandopensamos no pior das pessoas, isso traz à tona o que há de pior na política e na economia. Mas, se acreditarmos nabondade e no altruísmo da humanidade, isso formará a base para alcançarmos uma verdadeira mudança na sociedade.