Imperialismo, estágio superior do capitalismo
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Escrita um ano antes da Revolução de Outubro e publicada no calor das jornadas revolucionárias de 1917, Imperialismo, estágio superior do capitalismo é considerada uma das obras mais importantes do líder bolchevique. Neste ensaio, Lênin deixa claro que o imperialismo, em evidência com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, não era apenas uma prática política de determinados países capitalistas, mas a evolução do próprio sistema do capital, que atingia no início do século XX, com o capital financeiro e os monopólios, o seu estágio mais avançado.
Com uma linguagem e um recorte econômico empregados para driblar a censura tsarista da época, Lênin descreve, a partir de obras de economistas burgueses (como Hobson, Hilferding e Riesser), as características do capitalismo nesse patamar de desenvolvimento, como a concentração da produção e o crescimento dos monopólios, as oligarquias financeiras, a exportação de capital e a divisão ou redistribuição de territórios entre potências capitalistas.
Ao confrontar-se com os novos desafios do capital no século XX, Lênin acrescenta um capítulo às análises de Marx e Engels, oferecendo um dos mais importantes armamentos teóricos para o proletariado diante do capital monopolista. Quinto volume da coleção Arsenal Lênin, Imperialismo conta com tradução do russo pelas Edições Avante! e revisão da tradução de Paula Vaz de Almeida; a edição traz também um capítulo da biografia Memórias de Lênin, de Nadiejda Krúpskaia, com tradução e notas de Paula Vaz de Almeida, no qual a revolucionária relembra o período em que Lênin escreveu sua obra-prima sobre o imperialismo.
Trecho
“Se fosse indispensável dar uma definição o mais breve possível do imperialismo, seria preciso dizer que o imperialismo é o estágio monopolista do capitalismo. Essa definição compreenderia o principal, pois, por um lado, o capital financeiro é o capital bancário de alguns grandes bancos monopolistas fundido com o capital das associações monopolistas de industriais e, por outro, a partilha do mundo é a transição de uma política colonial que se estendeu sem obstáculos às regiões não apropriadas por nenhuma potência capitalista para uma política colonial de posse monopolista dos territórios da Terra, já inteiramente repartida.”