JARDINS DA ARARA DE LEAR - FOTOGRAFIAS DO JOÃO ROSA

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Os mineiros Gustavo Nolasco e João Marcos Rosa, remontam a saga pela descoberta do habitat da arara-azul-de-lear no sertão brasileiro e contam a história de resistência de cientistas e sertanejos na defesa da espécie.

Um dos maiores enigmas da Biologia mundial estava no Brasil, mais precisamente no sertão da Bahia, bem próximo à quase mitológica cidade de Canudos. Foi lá, que em 1979, o naturalista alemão Helmut Sick encontrou a arara-azul-de-lear (Anodorynchus leari), uma espécie que passou misteriosa por 150 anos. Uma história repleta de tentativas frustradas de descoberta, expedições pelos grotões do Brasil e principalmente, marcada pela resistência dos sertanejos.

O livro “Jardins da arara de lear”, do fotógrafo João Marcos Rosa e do escritor Gustavo Nolasco, refaz a saga de Sick e conta a história das mulheres e homens sertanejos, de sangue ou alma, que lutam pela preservação dessa espécie ainda em perigo de extinção.

Por quase um ano, João e Gustavo percorreram toda a região do sertão da Bahia, onde o alemão encontrou as primeiras pistas da existência da arara-azul-de-lear. Passaram pelos paredões e grotões da caatinga nas cidades de Jereamoabo, Euclides da Cunha e Canudos. Percorreram também o temido Raso da Catarina, uma das áreas mais áridas do Brasil. Trouxeram imagens e histórias de personagens sertanejos que ajudaram e ainda lutam a preservar essa espécie única da fauna brasileira.