O OCO DA PORCELANA

O OCO DA PORCELANA

R$41,50

Entregas para o CEP:

Meios de envio

  • Livraria e Editora Scriptum Rua Fernandes Tourinho, 99, Belo Horizonte (MG)
    Grátis
Entregas para todo o Brasil por Correios
Pedidos recebidos até às 13h de cada dia útil serão enviados no mesmo dia. Pedidos feitos após esse horário serão enviados apenas no próximo dia útil, sujeitos portanto a alteração na estimativa de prazo de entrega.
Entrega expressa para clientes em Belo Horizonte, MG.
Para clientes localizados em Belo Horizonte, MG, oferecemos entrega expressa por motoboy, com valor a combinar, pago por PIX. Basta selecionar a opção de frete ou entrar em contato por WhatsApp.

Autor: Campos, Michelle

Editora: Scriptum

Ano: 2012

Assunto: Poesia

Peso: 0.130

Comprimento: 21 cm

Largura: 15 cm

Altura: 1 cm

SINOPSE

O título do livro, "O oco da porcelana", não pode ficar impune, afinal ele se casa perfeitamente com a foto da capa, onde aparece uma ruína de uma casa, onde apenas resta um cabide cor de rosa com uma roupinha de menina pendurada na parede. A palavra porcelana, em seu sentido rococó de brilho, sensibilidade, delicadeza, alinha-se ao rosa e à pureza do vestido infantil. Num jogo irônico a capa anuncia a inocência da infância como um projeto destinado ao fracasso, à ruína, revelando que por trás do charme da porcelana apenas o oco, o vazio, perdura. E é falar de dentro do oco que a poesia de Michelle Campos se propõe.

Parece haver um desencontro entre o poeta e o mundo. Embora essa frase já soe como um clichê, esse desentendimento é que cria a poesia que Schiller chamou de "sentimental". Michelle Campos não deixa de nos relembrar isso: "As palavras ainda me são mais fáceis. Que eu, você, espelhos, tudo". Da impossibilidade de comunicação brota muito de seus versos (característica de nosso mundo pós-moderno, com tantos celulares e internet e pouca comunicação real?). Assim ela diz, numa crueldade irônica: "Ele viu o espelho, ela viu o reflexo. E isso resume tudo".

O drama sentimental é sempre retomado, como ao traduzir a letra da música de Serge Gainsbourg, "Je t'aime, moi non plus", quando a poeta afirma, sem mais, nem menos: "Eu te amo,/ mas não mais". As dores da vida são ditas, linha por linha, numa coragem sem fim: "Hoje vesti o vestido lindo./ (...) Mas a tristeza... a tristeza em nós,/ de laços de fita, ovula uma sangria desatada".

Cura para a vida? Ironiza a poeta sobre suas possíveis saídas: "... e assim se deu minha cura (?)/ uma dose de verdade e um coração comprimido!". "Procuro todos os meus amigos e me abandono e em todos os copos ignoro meus deveres, visto elmo e armadura e lança na mão? ... Ou vou dormir insana, agoniada e masoquista e toco-me aflita." Como se não houvesse saída, apenas o poema pode existir, este que lemos.

 

Enviamos suas compras

Entrega em todo o país

Pague como quiser

Cartões de crédito ou à vista no Pix

Compre com segurança

Seus dados sempre protegidos