Psicanálise e biopolítica: de qual corpo se trata?

Psicanálise e biopolítica: de qual corpo se trata?

R$119,90

3 x de R$39,97 sem juros
Entregas para o CEP:

Meios de envio

  • Livraria e Editora Scriptum Rua Fernandes Tourinho, 99, Belo Horizonte (MG)
    Grátis
Entregas para todo o Brasil por Correios
Pedidos recebidos até às 13h de cada dia útil serão enviados no mesmo dia. Pedidos feitos após esse horário serão enviados apenas no próximo dia útil, sujeitos portanto a alteração na estimativa de prazo de entrega.
Entrega expressa para clientes em Belo Horizonte, MG.
Para clientes localizados em Belo Horizonte, MG, oferecemos entrega expressa por motoboy, com valor a combinar, pago por PIX. Basta selecionar a opção de frete ou entrar em contato por WhatsApp.

Com a biopolítica de Foucault, proposta a partir de 1974, surge uma nova racionalidade centrada na questão da vida, da sua conservação, desenvolvimento e gestão. Ao colocar a vida no centro, polemiza-se o subjetivismo jurídico e o historicismo humanístico da filosofia política moderna. Foucault tira da genealogia nietzschiana a percepção de que “nada mais do que a vida [...] é, em suas fibras íntimas, tocada, atravessada, modificada pela história” (Esposito, 2017) . Para ele, “será preciso falar de ‘biopolítica’ para designar o que faz entrar a vida e seus mecanismos no campo dos cálculos explícitos e faz do poder-saber um agente de transformação da vida humana”(ibid.) . No campo da psicanálise, em especial da psicanálise lacaniana, temos nos anos setenta o assim dito último e ultimíssimo ensino de Lacan para o qual, tanto quanto para a biopolítica, a vida e, em especial, o corpo têm um lugar central. Dois grandes postulados orientam o ensino de Lacan neste momento: “O Outro é o corpo” e “o sintoma relido como acontecimento de corpo”. Se para Foucault está em jogo um corpo-prazer, para Lacan trata-se de um corpo-gozo. Este último não compactua com a utopia de um corpo não marcado pelo desejo e pela falta, concebendo-o como sujeito a inibições, sintomas e angústias etc. 

A concepção de vida e corpo com as quais a psicanálise lacaniana opera nos anos setenta, sob o termo de biologia lacaniana, encontra no horizonte as propostas foucaultianas das disciplinas anátomo-políticas, as quais agem sob o corpo do indivíduo através de normas, e da biopolítica, a qual toma a vida e o corpo das populações como objeto de ações políticas. Conversam entre si essas concepções? Se há pontos de convergência e de divergência entre essas concepções que compartilham o campo epistemo-político de uma época, quais seriam eles? De que modo uma concepção nos permite encontrar os pontos limite da outra, convocando-o a avançar? Essas e outras questões são objeto de consideração neste livro. 

Enviamos suas compras

Entrega em todo o país

Pague como quiser

Cartões de crédito ou à vista no Pix

Compre com segurança

Seus dados sempre protegidos