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Quinquilharias e recordações
«Fazer confidências publicamente é uma perda da própria alma. É preciso guardar algo para si mesmo», disse Wisława Szymborska. E disse também: «Esforço-me para não pensar em mim e isso não é fazer fita ou charme para o leitor – realmente não estou no centro dos meus próprios interesses». Escrutar a vida de quem tanto detestava expor-se publicamente e fez da discrição uma marca pode parecer uma intromissão indevida. Ou pior: uma traição. Anna Bikont e Joanna Szczęsna – duas das maiores exponentes do jornalismo cultural polonês – conseguem magistralmente em Quinquilharias e recordações contornar esse obstáculo. Trata-se de uma biografia ( cujo título é retirado do verso «Passe ao largo de cães, gatos e pássaros, de quinquilharias e recordações, amigos e sonhos», do poema «Escrevendo o currículo») não apenas rigorosa e ricamente documentada, fruto de profunda pesquisa e longas conversas com a própria Szymborska e com aqueles que com ela conviveram, mas sobretudo de uma biografia discreta. Já que não é a voz das autoras as que ressoam a cada página, mas aquela, irresistivelmente irônica, de uma mulher que, como disse o poeta polonês Adam Zagajewski parecia ter saído de um dos salões parisienses do século xviii. E com essa voz percorremos seu ambiente familiar, suas leituras, as brincadeiras e os medos da infância, sua vida no ambiente literário de Cracóvia, a adesão juvenil ao ideário comunista e sua rápida desilusão, o distanciamento e posterior simpatia pelo Solidarność nos anos 1980 e o divisor de águas que foi o Nobel. Mas que também descobrimos a Szymborska que amava bibelôs kitsch, engenhocas curiosas, limeriques – e dificilmente resistimos à tentação de decorar suas maravilhosas anedotas. E cuidadosamente protegidas por trás desse véu de ligeireza jocosa e de sua impenetrável discrição, que divisamos sua seriedade e profundidade: «Sei como ajeitar o meu semblante para ninguém ver a tristeza constante», revela Szymborska em um poema de 1954.
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