Rever Debret. Colônia - Ateliê - Nação
Rever Debret. Colônia - Ateliê - Nação - comprar online
Sem Estoque

Rever Debret. Colônia - Ateliê - Nação

R$79,00

2 x de R$39,50 sem juros
Entregas para todo o Brasil por Correios
Pedidos recebidos até às 13h de cada dia útil serão enviados no mesmo dia. Pedidos feitos após esse horário serão enviados apenas no próximo dia útil, sujeitos portanto a alteração na estimativa de prazo de entrega.
Entrega expressa para clientes em Belo Horizonte, MG.
Para clientes localizados em Belo Horizonte, MG, oferecemos entrega expressa por motoboy, com valor a combinar, pago por PIX. Basta selecionar a opção de frete ou entrar em contato por WhatsApp.

Durante a década e meia que passou no Rio de Janeiro, entre 1816 e 1831, Jean-Baptiste Debret viveu uma existência dupla. Pintor da Corte, serviu dom João VI e dom Pedro I; ao mesmo tempo, preenchia caderno após caderno com desenhos e aquarelas, registrando o que via nas ruas da cidade tropical e escravocrata. De volta à França, valeu-se dos frutos desse ateliê das ruas para ilustrar copiosamente sua Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, publicada entre 1834 e 1839. No coração das imagens e dos textos que as acompanham, palpita uma pergunta premente para seu autor, filho da Revolução Francesa: como criar uma nação moderna a partir de uma história tão violenta, marcada pela perseguição aos indígenas e pela escravidão africana?

Estamos longe, como se vê, da imagem costumeira do pintor neoclássico em exótico exílio ultramarino. Neste ensaio original que é Rever Debret: Colônia ― Ateliê ― Nação, Jacques Leenhardt convida-nos a revisitar a obra de Debret, bem como sua longa e atribulada fortuna entre nós, até o presente mais próximo. Pois, rechaçado pela Biblioteca Imperial brasileira no século XIX, redescoberto e traduzido no XX, o livro de Debret converteu-se, no início do XXI, em ponto de partida para um intenso trabalho de crítica, paródia e carnavalização na arte brasileira, sobretudo às mãos de artistas ameríndios e afro-brasileiros.

É para essa reviravolta que se dirige a atenção de Leenhardt na parte final de Rever Debret ― para esse momento em que vão se invertendo simbolicamente as hierarquias iniciais, de tal modo que os herdeiros dos antigos focos da atenção de Debret retomam e subvertem as imagens do passado. Nesse ateliê contemporâneo vão se plasmando não apenas novas formas de prática artística, mas também novas formas de imaginar os corpos e os saberes, as fraturas e as possibilidades de uma nova história para a nação brasileira em uma perspectiva livre da sombra colonial. 

 

Enviamos suas compras

Entrega em todo o país

Pague como quiser

Cartões de crédito ou à vista no Pix

Compre com segurança

Seus dados sempre protegidos