Sou a mãe dela
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Adriana Araújo conta a trajetória que enfrenta com a filha, Giovanna, estudante de medicina que possui uma síndrome ortopédica rara e grave
Em Sou a mãe dela, jornalista narra a jornada que trilharam juntas, desde batalhas médicas a luta diária pela inclusão
Ainda na gravidez, Adriana Araújo descobriu que a filha teria uma síndrome ortopédica rara e grave, a hemimelia fibular, uma doença que trouxe Giovanna ao mundo com os ossos da perna e dos pés deformados e apenas dois dedos na mão direita. Perguntas como "mãe, eu sou deficiente?" e "mãe, se eu rezar muito, Deus vai fazer nascer dedos na minha mão?" eram algumas das quais Adriana escutava da filha. Em 18 anos, Giovanna passou por dez cirurgias para poder andar com as próprias pernas.
Além de tudo o que enfrentaram entre consultórios médicos e internações, Sou a mãe dela trata também de outra batalha permanente e ainda mais importante: a inclusão social. “A minha menina, com diferenças físicas e plena consciência da sua condição, precisava crescer com autoestima, aprender a se amar e respeitar. Nos demos as mãos num duelo cotidiano contra rótulos, palavras que machucam, limitam, olhares de piedade e preconceito. Essa era a maior luta a vencer.”, conta Adriana.
Nesta obra, a jornalista narra de forma forte e comovente sobre culpas, dores, fraquezas, medos e, ao mesmo tempo, fala do caminho que ela e a filha encontraram para seguir sem vitimização. Em um momento em que é necessário dizer sim à vida e à ciência, Sou a mãe dela traz textos que Adriana produziu nos últimos quatro anos como um gesto de gratidão à família e aos médicos que cuidaram de Giovanna. Este livro é uma declaração de amor de uma mãe à filha que a fez enxergar que a verdadeira beleza da vida está nas cicatrizes e não na perfeição.